sábado, 1 de agosto de 2015
Assimilando limites e oportunidades
Como é difícil administrar tantas coisas que escolhemos ao longo da vida e o preço que pagamos por cada uma delas... Preços que envolvem sentimentos, emoções, memórias, lembranças...
Admiro a saudade, é... admiro...
Admiro porque ela desconhece o tempo, e para as lembranças não existem horas... dias... meses... anos... ela, a saudade, fica ali quietinha, guardada em algum cantinho dentro de nós, passa o tempo e quase nada muda, e vez em quando ela desperta, e com ela as lembranças... e é quase impossível dizer a quanto tempo estão lá, guardadas dentro de nós, precisamos até mesmo fazer um esforço pra identificar datas ou lugares de algumas lembranças.
A saudade dispensa o tempo cronológico, não se mede, as vezes não tem nem razão de existir mais, mas ela existe, não dá pra negar.
A saudade tem o poder de parar as horas, de nos fazer ir longe, passear pelos caminhos ou trilhas que nos fizeram felizes, ela tem o poder de nos remeter a mesma sensação de alguns momentos únicos da nossa vida.
Mas quer saber do que tenho mais saudade?
Tenho saudades do tempo, de ter tempo para simplesmente não fazer nada, tempo para encontros e até mesmo desencontros, saudades de ter tempo para sentir saudades...
As vezes é desumano o preço que pagamos por algumas escolhas, o tempo de plantio e cultivo é árduo, é dolorido, mas eu sei que a hora de colher vai chegar, e os sonhos, a esperança, a saudade e a vontade são o que nos mantém firmes pra nunca desistirmos.
Então, vamos viver cada momento, cada escolha, e quando for preciso, vamos reviver a felicidade que existe em cada saudade que faz parar o tempo.
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