As vezes é tão difícil admitir que fracassamos, que a nossa arrogância nos cega e não nos permite assimilar o aprendizado de tal experiência.
Formular a história dos nossos erros e ser capaz de conta-la a nós mesmos, acredito que já seja um processo de transformação.
O nosso maior desafio é aceitar o que nós fazemos a nós mesmo, quantas vezes negligenciamos nossos sentimentos porque somos tomados por inúmeros questionamentos, quando na verdade seria bem mais fácil se olhássemos para dentro de nós com mais simplicidade, e aceitasse todo e qualquer sentimento, apenas organizando pra que um não ocupe o lugar do outro.
Os caminhos que escolhemos ou que somos obrigados a trilhar, são marcados constantemente por tropeços e quedas, mas também por avanços significativos, o problema é que temos a estranha mania de valorizar mais o lado negativo de todas as coisas.
Não há uma regra a seguir ou uma fórmula mágica pra cicatrizar o que foi ferido dentro de nós, o que sabemos é que somos lapidados diariamente, e que toda e qualquer transformação pode ser dolorida.
Formular tudo o que está acontecendo e entender o momento com serenidade são demonstrações de maturidade, saber lidar com as mudanças que são frequentes na nossa vida requer sensibilidade e sabedoria, pra não permitir que os nossos sonhos se percam em meio ao caos.
Hora de parar, pensar, traçar estratégias e seguir o caminho, com a certeza de que depois disso tudo seremos pessoas melhores.
Negar o sofrimento seria o mesmo que negar o próprio crescimento, e correr o risco de perder o incrível que está por vir ao longo da estrada.
Não devemos permitir que esse processo de construção nos roube o que já foi conquistado até aqui.
Hora de erguer a cabeça, respirar fundo e seguir em frente...
O tempo que vai durar uma tempestade ninguém pode afirmar, mas o tempo que gastamos construindo sonhos ou, o tempo que perdemos lamentando algo que foi quebrado somos nós que determinamos.
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